Um canteiro, um vaso, algumas plantas. Sementes da mente atenta, cuidados com o solo da imaginação. Abundância e felicidade.
quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011
Uma semana sem sacolas plásticas
Esta semana decidi não levar sacolas plásticas para casa. Apesar de estar consciente do impacto que as tais sacolinhas causam no meio ambiente o que mais me motivou foi encontrar o blog De Verde Casa da espertissima Juliana Valentini. Tão esperta que foi ela que inventou aquele origami de jornal para substituir a sacolinha no cesto de papel higiênico, que acabou rodando pela web afora.
Dai vendo os exemplos da Juliana acabei criando vergonha na cara e partindo para a ação. Catei duas sacolas de pano e deixei estrategicamente em cima do banco do carro, para não esquecer. Fui ao super temendo que eles quisessem empacotar minhas sacolas no guarda-volumes. Mas foi tranquilo, joguei as sacolas no carrinho e fui as compras. Na hora de passar pelo caixa a moça automaticamente pegou as plásticas e eu entreguei as de pano. Beleza!
E fui olhando para os lados, percebendo a quantidade absurda de sacolas que as pessoas iam carregando. Não encontrei um parceiro de sacola de pano.
No segundo dia, esqueci as sacolas. Mas no Bourbon da Ipiranga eles deixam umas caixas de papelão para quem quer optar pelo reaproveitamento das embalagens. Foi o que fiz. E ainda aproveitei a caixa para colocar lixo seco em casa.
Fui percebendo meu habito pela sacolinha em vários momentos e fazendo a desprogramação do meu cérebro. Colhi umas pimentas para levar para o dono do restaurante onde almoço (ele faz um molho ótimo). Quando vi estava procurando uma sacola para o transporte. Cai na real e coloquei tudo na de pano. Ele ficou feliz com o presente, porém me devolveu a sacola, cuidadosamente dobrada dentro de um saquinho de plástico transparente. Fiquei meio sem jeito e,sem saber o que fazer, aceitei assim mesmo, pensando em maneiras de reaproveitar aquela embalagem. Vou usar para guardar alguma coisa na geladeira, sei lá.
Ontem preparei um substrato para minha mãe plantar violetas. Tudo pronto e minha mente ansiava por uma sacola novamente. Num acesso de lucidez e insistência coloquei tudo numa bacia dentro do carro. Certo.
Hojé é quinta-feira. Nenhuma sacola nova em casa até o momento.
O melhor de tudo é que muda o olhar e percebo meus automatismos com as abundantes e disponíveis sacolas. E noto claramente os lixos desnecessários que vamos produzindo sem pensar. Está servindo para perceber e trabalhar estas marcas mentais e todos este Karmas.
Afinal, cuidar do planeta é uma constante prática de mente atenta.
Que todos possam se beneficiar e que as sacolas de pano sejam vitoriosas.
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