Eu procuro fazer o trabalho totalmente presente, com calma, sem desconforto.
Porém, não é tarefa fácil.
Logo que meus dedos começam a retirar as ervas que cresceram demais e estão abafando as hortaliças, minha mente começa a esvoaçar. E, geralmente, não são coisas bonitas que surgem na minha cabeça.
Quando percebo que estou perdido em pensamentos, levanto e paro.
Volto a colocar a atenção na respiração e sorrio para a barulheira mental.
Olho para o verde, deixo que as plantas tragam a calma de volta.
Volto ao trabalho. O automatismo quer me levar a correr e fazer tudo o mais rápido possível. Percebo isso e diminuo o ritmo.
E assim continuo. Me perdendo e me reencontrando entre os canteiros.
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