Plantei milho e abobora.
O milho era uma variedade especifica para comer espigas chamada Super Doce Tipo Hawai
A abobora era italiana. Aquela comprida que não gosto. Ou melhor, tem gosto sutil para paladares atentos.
O terreno estava seco. O vento e o sol secam a terra.
No canteiro ao lado, ruculas e rabanetes começavam a crescer. Tão tenras, tão pequenas, tão frageis.
Busquei agua num regador azul e molhei as pequenas plantas.
Aquela papoula diferente floriu hoje. Ela sempre dá uma surpresa feliz em quem observa.
Estou tentando fazer diferente. Estou tentando deixar a mente mais quieta, estou de olho nos pensamentos sofredores. Estou tentando mesmo deixar a mente atenta enquanto movo os dedos.
Tenho pena de arrancar algumas plantas. Hoje, arranquei algumas chicórias que se esticavam rumo ao ceu. Elas querem florescer e eu preciso de espaço para plantar. Deixei algumas para completarem seu ciclo, florescerem e frutificarem e espalharem sementes para nascer novamente ano que vem, no outono.
Um canteiro, um vaso, algumas plantas. Sementes da mente atenta, cuidados com o solo da imaginação. Abundância e felicidade.
terça-feira, 11 de outubro de 2011
segunda-feira, 29 de agosto de 2011
há um encanto nos jardins abandonados onde crescem as ervas que a natureza plantou.
é preciso aprender a apreciar o caos para encontrar a beleza entre plantas de serralha e guanxuma.
talvez nossa mente cartesiana prefira as linhas retas do piso. parece que ali não há tanto estranhamento e desconforto.
mas há desobediência entre as frestas do concreto.
elas me encantam com sua resistencia e serviço.
eu gosto dos canteiros abandonados onde a inteligencia amorosa vem plantar.
é preciso aprender a apreciar o caos para encontrar a beleza entre plantas de serralha e guanxuma.
talvez nossa mente cartesiana prefira as linhas retas do piso. parece que ali não há tanto estranhamento e desconforto.
mas há desobediência entre as frestas do concreto.
elas me encantam com sua resistencia e serviço.
eu gosto dos canteiros abandonados onde a inteligencia amorosa vem plantar.
sexta-feira, 17 de junho de 2011
Ontem, aproveitei a manhã de sol para trabalhar na horta entre rabanetes que crescem e filhotes de chicória que despontam do solo.
O amor e o respeito a este lugar, a este solo e seus inumeros seres trazem resultados beneficos.
Muitas plantas nascem por si, sem necessitarem do meu esforço.
São o alimento mais puro, aqueles que a natureza nos entrega como presentes valiosos.
Sou gratidão e admiração pelo milagre das sementes.
O amor e o respeito a este lugar, a este solo e seus inumeros seres trazem resultados beneficos.
Muitas plantas nascem por si, sem necessitarem do meu esforço.
São o alimento mais puro, aqueles que a natureza nos entrega como presentes valiosos.
Sou gratidão e admiração pelo milagre das sementes.
quinta-feira, 19 de maio de 2011
catadores de mulch
Sempre fico meio estranho quando meus canteiros estão sem mulch, ou seja, sem cobertura de algum material orgânico sobre o solo. Sinto que as plantas não ficam bem e o solo vai compactando e perdendo a fertilidade. Hoje, resolvi a questão. Saimos, eu e meu colega de indiadas, Rógis em busca do mulch perdido. Descobrimos um pequeno monte de pedaços moidos de plantas (temos um triturador gigante que faz isso aqui no JB) e conseguimos um carrinho, daqueles de tração humana (eu e ele seríamos o motor). Quase infartamos puxando o troço todo, depois descobrimos que o tal carro tinha um pneu furado. Isso deixou tudo mais dificil e pesado. Além do mais, havia uma enorme caminho para subir.
Depois de tanto esforço fico feliz em colocar a"pele" de volta aos canteiros. Posso dormir em paz esta noite.
Depois de tanto esforço fico feliz em colocar a"pele" de volta aos canteiros. Posso dormir em paz esta noite.
Natural Deficit Disorder
Transtorno da falta de contato com a Natureza (Nature Deficit Disorder), é um termo criado pelo escritor e jornalista norte-americano Richard Louv em seu livro de 2005, Last Child in the Woods (Tradução: A Última Criança nas Florestas). Refere-se à alegada tendência de as crianças terem cada vez menos contato com a natureza, resultando em uma ampla gama de problemas de comportamento. Esta doença não é ainda reconhecida em qualquer um dos manuais de medicina de transtornos mentais, como o CID-10 (Classificação Estatística Internacional de Doenças e Problemas Relacionados à Saúde) ou o DSM-IV (Manual de Diagnósticos e Estatísticas de Transtornos Mentais) nem é parte da proposta de revisão deste manual
Louv alega que as causas para o fenômeno incluem o medo dos pais, acesso restrito às áreas naturais, e da atração pela TV ou computador. A pesquisa recente tem gerado um contraste maior entre a diminuição do número de visitas aos Parques Nacionais nos Estados Unidos e aumento do consumo de meios eletrônicos por crianças.
Richard Louv passou 10 anos viajando pelos EUA entrevistando e conversando com pais e filhos, tanto em áreas rurais e urbanas, sobre suas experiências na natureza. Ele argumenta que a cobertura da mídia sensacionalista e os pais paranóicos têm, literalmente, "assustado as crianças de freqüentarem áreas naturais (matas, campos...)”, enquanto promove uma litigiosa cultura do medo que favorece a prática de esportes seguros com regras ao invés de brincadeiras criativas.
Ao reconhecer essas tendências, algumas pessoas argumentam que os seres humanos têm um gosto instintivo para a natureza, a hipótese da biofilia, e adotam certas medidas para passar mais tempo ao ar livre, por exemplo, em educação ao ar livre, ou através do envio de crianças a jardins da infância (Forest Kindergarden) ou escolas (Forest Schools) na floresta, que são escolas especiais criadas nos Estados Unidos e países da Europa, onde as crianças ou estudantes brincam e aprendem do meio de uma mata preservada ou bosque utilizando os elementos que encontram na nestes ambientes.Talvez seja uma coincidência que os adeptos do movimento Slow Parenting (pais sem pressa)* enviam suas crianças para educação em ambientes naturais, ao invés de mantê-los dentro de casa, como parte de um estilo livre de educar os filhos
*O movimento Slow Parenting (pais sem pressa) defende que “menos é mais”: menos coisas, menos actividades, menos pressa, menos pressão, menos expectativas. Mais tempo para crescer fará as crianças mais felizes. É um estilo de educação dos pais em que poucas atividades são organizadas para as crianças. Em vez disso, eles são autorizados a explorar o mundo ao seu próprio ritmo. O movimento Slow Parenting tem o objetivo de permitir que as crianças sejam felizes e fiquem satisfeitas com suas próprias realizações, mesmo que isto não pode torná-las mais ricas ou mais famosas. Os pais das crianças de hoje são frequentemente encorajados a repassar o melhor possível de suas experiências de infância, para garantir a estas crianças o sucesso e felicidade na vida adulta.
A natureza não é apenas para ser encontrado em parques nacionais. O capítulo "Jardim do Eden em um terreno baldio", de Robert M. Pyle (página 305) enfatiza a possibilidade de exploração e fascínio em pequenas áreas que podem ser lotes desocupados de terrenos com vegetação nativa, e se alegra com as 30.000 lotes sem construção em Detroit, que surgem devido à decadência no centro da cidade.
Causas
• Os pais estão mantendo as crianças dentro de casa, a fim de mantê-los a salvo de perigo. Richard Louv acredita que podemos estar protegendo exageradamente as crianças de tal forma que se tornou um problema e prejudica a capacidade da criança de manter contato com a natureza. O crescente temor dos pais de "perigo desconhecido", que é fortemente alimentada pelos meios de comunicação mantém as crianças dentro de casa e no computador ao invés de explorar ao ar livre. Louv acredita que esta pode ser a causa principal de transtorno da falta de contato com a natureza, uma vez que os pais têm um forte controle e influência sobre a vida de seus filhos.
• Perda de paisagem natural no bairro ou cidade de uma criança. Muitos parques e reservas naturais têm acesso restrito e placas de advertência "não ande fora da trilha". Ambientalistas e educadores ainda adicionam a restrição ao dizerem às crianças "olhe, mas não toque". Enquanto eles estão protegendo o ambiente natural, Louv questiona o custo dessa proteção na relação as nossas crianças com a natureza
• Aumento de atrativos para passar mais tempo dentro de casa. Com o advento do computador, videogames e televisão as crianças têm mais e mais motivos para ficar dentro de casa, "A criança norte-americana gasta em média gasta 44 horas por semana com mídias eletrônicas"
Efeitos
• As crianças têm limitado respeito ao ambiente natural mais próximo. Louv diz que os efeitos do transtorno da falta de contato com a natureza para os nossos filhos será um problema ainda maior no futuro. "Um ritmo crescente nas últimas três décadas, aproximadamente, de uma rápida perda de contado das crianças com a natureza tem profundas implicações, não só para a saúde das gerações futuras, mas para a saúde da própria Terra." Os efeitos transtorno da falta de contato com a natureza poderia levar a primeira geração em risco de ter uma expectativa de vida menor do que seus pais.
• Podem se desenvolver transtornos da atenção e depressão. "É um problema porque as crianças que não tiveram um contato com a natureza parecem mais propensas à depressão, ansiedade e problemas da falta de atenção". Louv sugere que ter atividade ao ar livre em contato com a natureza e ficar na calma e tranquilidade pode ajudar muito. De acordo com um estudo da Universidade de Illinois, a interação com a natureza tem provado reduzir os sintomas dos transtornos da atenção e depressão em crianças. Segundo a pesquisa, "No geral, nossos resultados indicam que a exposição a ambientes naturais nas atividades comuns após as aulas ou finais de semana pode ser muito eficaz na redução dos sintomas de déficit de atenção em crianças." A teoria da restauração da atenção desenvolve esta idéia , tanto na recuperação a curto prazo de suas habilidades, como na de longo prazo para lidar com o stress e adversidades.
• Seguindo o desenvolvimento dos transtornos da atenção e depressão e transtornos de humor, notas mais baixas na escola também parecem estar relacionados com o transtorno da falta de contato com a natureza. Louv afirma que estudos realizados na Califórnia e na maior parte dos Estados Unidos mostram que os estudantes das escolas que utilizam as salas de aula ao ar livre e outras formas de educação utilizando experiências com a natureza apresentaram significativamente melhor desempenho em estudos sociais, ciências, artes, linguagem e matemática. Fonte: Artigo Orion Magazine March/April 2007
• A obesidade infantil tem se tornado um problema crescente. Cerca de 9 milhões de crianças (6-11 anos) estão com sobrepeso ou obesos. O Instituto de Medicina afirma que nos últimos 30 anos, a obesidade infantil mais do que duplicou para os adolescentes e mais do que triplicou para crianças de 6-11 anos. Fonte: National Environmental Education Foundation
• Em uma entrevista publicada na revista Public School Insight, Louv citou alguns efeitos positivos do tratamento de transtorno da falta de contato com a natureza: “Tudo a partir de um efeito positivo sobre a atenção estendendo para redução do stress a criatividade, o desenvolvimento cognitivo e seu sentimento de admiração e de conexão com a Terra. "
A ONG No Child Left Inside Coalition (Coalizão “Não deixe as crianças dentro de casa") trabalha para levar as crianças para atividades ao ar livre e de aprendizagem ativa. A ONG espera resolver o problema do transtorno da falta de contato com a natureza. Eles agora estão trabalhando para aprovar uma lei nos Estados Unidos que aumentaria a educação ambiental nas escolas. A ONG defende que o problema de transtorno da falta de contato com a natureza poderiam ser amenizado por "despertando o interesse do estudante para atividades ao ar livre" e estimulando-os a explorar o mundo natural por conta própria.
Louv alega que as causas para o fenômeno incluem o medo dos pais, acesso restrito às áreas naturais, e da atração pela TV ou computador. A pesquisa recente tem gerado um contraste maior entre a diminuição do número de visitas aos Parques Nacionais nos Estados Unidos e aumento do consumo de meios eletrônicos por crianças.
Richard Louv passou 10 anos viajando pelos EUA entrevistando e conversando com pais e filhos, tanto em áreas rurais e urbanas, sobre suas experiências na natureza. Ele argumenta que a cobertura da mídia sensacionalista e os pais paranóicos têm, literalmente, "assustado as crianças de freqüentarem áreas naturais (matas, campos...)”, enquanto promove uma litigiosa cultura do medo que favorece a prática de esportes seguros com regras ao invés de brincadeiras criativas.
Ao reconhecer essas tendências, algumas pessoas argumentam que os seres humanos têm um gosto instintivo para a natureza, a hipótese da biofilia, e adotam certas medidas para passar mais tempo ao ar livre, por exemplo, em educação ao ar livre, ou através do envio de crianças a jardins da infância (Forest Kindergarden) ou escolas (Forest Schools) na floresta, que são escolas especiais criadas nos Estados Unidos e países da Europa, onde as crianças ou estudantes brincam e aprendem do meio de uma mata preservada ou bosque utilizando os elementos que encontram na nestes ambientes.Talvez seja uma coincidência que os adeptos do movimento Slow Parenting (pais sem pressa)* enviam suas crianças para educação em ambientes naturais, ao invés de mantê-los dentro de casa, como parte de um estilo livre de educar os filhos
*O movimento Slow Parenting (pais sem pressa) defende que “menos é mais”: menos coisas, menos actividades, menos pressa, menos pressão, menos expectativas. Mais tempo para crescer fará as crianças mais felizes. É um estilo de educação dos pais em que poucas atividades são organizadas para as crianças. Em vez disso, eles são autorizados a explorar o mundo ao seu próprio ritmo. O movimento Slow Parenting tem o objetivo de permitir que as crianças sejam felizes e fiquem satisfeitas com suas próprias realizações, mesmo que isto não pode torná-las mais ricas ou mais famosas. Os pais das crianças de hoje são frequentemente encorajados a repassar o melhor possível de suas experiências de infância, para garantir a estas crianças o sucesso e felicidade na vida adulta.
A natureza não é apenas para ser encontrado em parques nacionais. O capítulo "Jardim do Eden em um terreno baldio", de Robert M. Pyle (página 305) enfatiza a possibilidade de exploração e fascínio em pequenas áreas que podem ser lotes desocupados de terrenos com vegetação nativa, e se alegra com as 30.000 lotes sem construção em Detroit, que surgem devido à decadência no centro da cidade.
Causas
• Os pais estão mantendo as crianças dentro de casa, a fim de mantê-los a salvo de perigo. Richard Louv acredita que podemos estar protegendo exageradamente as crianças de tal forma que se tornou um problema e prejudica a capacidade da criança de manter contato com a natureza. O crescente temor dos pais de "perigo desconhecido", que é fortemente alimentada pelos meios de comunicação mantém as crianças dentro de casa e no computador ao invés de explorar ao ar livre. Louv acredita que esta pode ser a causa principal de transtorno da falta de contato com a natureza, uma vez que os pais têm um forte controle e influência sobre a vida de seus filhos.
• Perda de paisagem natural no bairro ou cidade de uma criança. Muitos parques e reservas naturais têm acesso restrito e placas de advertência "não ande fora da trilha". Ambientalistas e educadores ainda adicionam a restrição ao dizerem às crianças "olhe, mas não toque". Enquanto eles estão protegendo o ambiente natural, Louv questiona o custo dessa proteção na relação as nossas crianças com a natureza
• Aumento de atrativos para passar mais tempo dentro de casa. Com o advento do computador, videogames e televisão as crianças têm mais e mais motivos para ficar dentro de casa, "A criança norte-americana gasta em média gasta 44 horas por semana com mídias eletrônicas"
Efeitos
• As crianças têm limitado respeito ao ambiente natural mais próximo. Louv diz que os efeitos do transtorno da falta de contato com a natureza para os nossos filhos será um problema ainda maior no futuro. "Um ritmo crescente nas últimas três décadas, aproximadamente, de uma rápida perda de contado das crianças com a natureza tem profundas implicações, não só para a saúde das gerações futuras, mas para a saúde da própria Terra." Os efeitos transtorno da falta de contato com a natureza poderia levar a primeira geração em risco de ter uma expectativa de vida menor do que seus pais.
• Podem se desenvolver transtornos da atenção e depressão. "É um problema porque as crianças que não tiveram um contato com a natureza parecem mais propensas à depressão, ansiedade e problemas da falta de atenção". Louv sugere que ter atividade ao ar livre em contato com a natureza e ficar na calma e tranquilidade pode ajudar muito. De acordo com um estudo da Universidade de Illinois, a interação com a natureza tem provado reduzir os sintomas dos transtornos da atenção e depressão em crianças. Segundo a pesquisa, "No geral, nossos resultados indicam que a exposição a ambientes naturais nas atividades comuns após as aulas ou finais de semana pode ser muito eficaz na redução dos sintomas de déficit de atenção em crianças." A teoria da restauração da atenção desenvolve esta idéia , tanto na recuperação a curto prazo de suas habilidades, como na de longo prazo para lidar com o stress e adversidades.
• Seguindo o desenvolvimento dos transtornos da atenção e depressão e transtornos de humor, notas mais baixas na escola também parecem estar relacionados com o transtorno da falta de contato com a natureza. Louv afirma que estudos realizados na Califórnia e na maior parte dos Estados Unidos mostram que os estudantes das escolas que utilizam as salas de aula ao ar livre e outras formas de educação utilizando experiências com a natureza apresentaram significativamente melhor desempenho em estudos sociais, ciências, artes, linguagem e matemática. Fonte: Artigo Orion Magazine March/April 2007
• A obesidade infantil tem se tornado um problema crescente. Cerca de 9 milhões de crianças (6-11 anos) estão com sobrepeso ou obesos. O Instituto de Medicina afirma que nos últimos 30 anos, a obesidade infantil mais do que duplicou para os adolescentes e mais do que triplicou para crianças de 6-11 anos. Fonte: National Environmental Education Foundation
• Em uma entrevista publicada na revista Public School Insight, Louv citou alguns efeitos positivos do tratamento de transtorno da falta de contato com a natureza: “Tudo a partir de um efeito positivo sobre a atenção estendendo para redução do stress a criatividade, o desenvolvimento cognitivo e seu sentimento de admiração e de conexão com a Terra. "
A ONG No Child Left Inside Coalition (Coalizão “Não deixe as crianças dentro de casa") trabalha para levar as crianças para atividades ao ar livre e de aprendizagem ativa. A ONG espera resolver o problema do transtorno da falta de contato com a natureza. Eles agora estão trabalhando para aprovar uma lei nos Estados Unidos que aumentaria a educação ambiental nas escolas. A ONG defende que o problema de transtorno da falta de contato com a natureza poderiam ser amenizado por "despertando o interesse do estudante para atividades ao ar livre" e estimulando-os a explorar o mundo natural por conta própria.
quarta-feira, 13 de abril de 2011
Rucula
Hoje plantei ruculas. São plantas fáceis de cultivar e crescem muito rápido. Mas nem todos gostam dela, é aquele caso de amor ou ódio, devido ao sabor forte e picante.
Sempre tenho sementes dela. Quando consigo uma boa colheita aproveito para fazer a tradicional pizza com tomate seco. A rúcula tem conseguido bastante prestígio devido a esta combinação.
De qualquer forma é uma das minhas saladas favoritas.
Acredita em plantio influenciado pela fase da lua? Eu nunca dei muita importância mas começo a mudar de opinião. As ultimas ruculas que cultivei nasceram de modo desuniforme e fracas. Não tenho explicação para este fato, a não ser a lua. Como não lembro em que fase da lua plantei não poderei ter certeza. De qualquer modo fiz outra tentativa hoje e estamos na lua crescente. Agora é observar e ver como será...
Pesquisando um pouco sobre as rúculas descobri que elas tiveram fama de afrodisiacas no passado. Até foram proibidas nos mosteiros europeus. Ela tem origem européia e asiática e constava do cardápio de gregos e romanos. Em inglês é chamada de rocket. Fiquei pensando que deve ter recebido este nome devido a sua velocidade de crescimento.
Para plantar é fácil. Escolha um local ensolarado, solo com bastante matéria orgânica e faça sulcos com espaçamento de 15-20 cm e 0,5 cm de profundidade. Coloque as sementes. Cuidado, são pequenas e podem ficar amontoadas. Tente colocá-las de maneira uniforme. De qualquer maneira algumas crescerão amontoadas e vão necessitar de raleio. A vantagem é que podemos comer as pequenas mudas em excesso. Eu costumo ralear várias vezes, aumentando o espaçamento entre as plantas até que fiquem com espaçamento de 5 cm nas fileiras. Mas nada muito preciso, não vá usar régua para isso nem criar algum tipo de paranóia milimétrica.
Não descuide da irrigação. Elas não gostam de solo seco. Use o bom senso, nada de excesso também, afinal rúcula não é planta aquática.
Podem ser cultivadas em vasos e floreiras que tenham pelo menos 20 cm de altura.
Sempre tenho sementes dela. Quando consigo uma boa colheita aproveito para fazer a tradicional pizza com tomate seco. A rúcula tem conseguido bastante prestígio devido a esta combinação.
De qualquer forma é uma das minhas saladas favoritas.
Acredita em plantio influenciado pela fase da lua? Eu nunca dei muita importância mas começo a mudar de opinião. As ultimas ruculas que cultivei nasceram de modo desuniforme e fracas. Não tenho explicação para este fato, a não ser a lua. Como não lembro em que fase da lua plantei não poderei ter certeza. De qualquer modo fiz outra tentativa hoje e estamos na lua crescente. Agora é observar e ver como será...
Pesquisando um pouco sobre as rúculas descobri que elas tiveram fama de afrodisiacas no passado. Até foram proibidas nos mosteiros europeus. Ela tem origem européia e asiática e constava do cardápio de gregos e romanos. Em inglês é chamada de rocket. Fiquei pensando que deve ter recebido este nome devido a sua velocidade de crescimento.
Para plantar é fácil. Escolha um local ensolarado, solo com bastante matéria orgânica e faça sulcos com espaçamento de 15-20 cm e 0,5 cm de profundidade. Coloque as sementes. Cuidado, são pequenas e podem ficar amontoadas. Tente colocá-las de maneira uniforme. De qualquer maneira algumas crescerão amontoadas e vão necessitar de raleio. A vantagem é que podemos comer as pequenas mudas em excesso. Eu costumo ralear várias vezes, aumentando o espaçamento entre as plantas até que fiquem com espaçamento de 5 cm nas fileiras. Mas nada muito preciso, não vá usar régua para isso nem criar algum tipo de paranóia milimétrica.
Não descuide da irrigação. Elas não gostam de solo seco. Use o bom senso, nada de excesso também, afinal rúcula não é planta aquática.
Podem ser cultivadas em vasos e floreiras que tenham pelo menos 20 cm de altura.
sexta-feira, 8 de abril de 2011
flores do outono
Tithonia speciosa (Hook.)Hook ex Griseb. Girassol Mexicano O Girassol Mexicano, como diz o nome, é uma planta originária do México e que produz estas incríveis flores laranja. Atrai muitas borboletas alaranjadas também. Comprei um pacote de sementes da Isla e semeei em final de janeiro, antes de sair em férias. Ela cresce rápido, em dois meses já está mais alta que eu e repleta de flores Gosta de locais ensolarados mas não tolera as geadas. Diz a lenda que só se planta uma vez, depois ela nasce sozinha e até pode ficar fora de controle, meio invasora (nome feio para uma planta tão bonita). A outra, que também está em floração é o Cosmos. Lembra os jardins da vovó, aqueles cheios de flores msituradas. Também é mexicana mas muito comum no Brasil. Produz muitas sementes, que nascem fácil e que também podem roubar a festa, ou seja, espalharem-se descontroladamente. As sementes vieram do CEBB- Viamão (Centro de Estudos Budistas Bodisatva) e tem uma história interessante. Foram presentes do Peter Webb, permacultor experiente, que nos ajudou a transformar uma estrada abandonada numa floresta com muitas árvores e flores crescendo. Ele nos instruiu a colocar um pouco destas sementes junto as mudas de árvores que estávamos plantando para "Atrair movimento e estimular a vida", naquele terreno tão árido. E funcionou muito bem, as plantas cresceram, trouxeram suas flores amarelas e atrairam muito movimento de abelhas, borboletas e outros polinizadores. Em breve vou começar a colheita de sementes das duas espécies para cultivar e trocar com os amigos. |
Bidens sulphurea (Cav.) Sch.Bip. Cosmos |
sábado, 12 de fevereiro de 2011
meses sem TV
Desde criança eu era viciado em TV. Até meu pescoço tem a curvatura de quem passou horas na frente da hipnotizante tela, recostado em almofadas no sofá da sala. E assim fui crescendo, acompanhando a programação televisiva se deteriorando. Talvez seja nostalgia mas achava que antes a TV era bem melhor( pelo menos os desenhos animados eram bem melhores).
Minha esposa notava que eu chegava em casa e automaticamente ligava a televisão. Às vezes deixava ligada só pelo falatório dentro de casa. Minha casa anterior tinha antena parabólica então eu assistia a Cultura, TV Escola e Futura. Gostava porque era onde encontrava programas legais para minha filha e não tinham publicidade infantil, muito perigosa para crianças.
Depois mudei de casa e, apertado de grana, improvisei uma anteninha interna. Pegou super mal, com muito chuvisqueiro e tendo que mexer na antena, regulando tudo a cada novo canal. E mesmo assim, imagem ruim. Pior, imagem boa só da Globo...
Dai pensei "deixa assim, quando melhorar as condições financeiras boto uma TV por assinatura".
Fui me aborrecendo com a TV, cada vez ligava menos. E agora nem ligo mais.
E descobri mil prazeres, alguns novos, outros esquecidos. Olhar para o céu, conversar com as pessoas, sair para caminhadas noturnas, folhear revistas, caprichar na janta, ouvir música...
Também fiquei livre de um bocado de negatividade. Nada de refeições com o Jornal Nacional ao fundo, descrevendo tragédias e colocando medo como tempero da comida. Sons de grilo lá fora, vento nas árvores, o cachorro do vizinho latindo, os sons reais que eu não percebia. Noites de sono mais tranquilas e a percepção de que o mundo não é o que passa pela TV. Aquilo é só uma versão de mal gosto de um mundo muito bonito.
Agradeço a minha anteninha que não funciona. Graças a ela, minhas horas em casa ganharam qualidade e diversidade de experiências. Por enquanto nem penso mais na TV por assinatura. Encontrei boas coisas para curtir e sem ter que pagar mensalidade.
Experimente você também.
fonte:www.culturamix.com |
Desde criança eu era viciado em TV. Até meu pescoço tem a curvatura de quem passou horas na frente da hipnotizante tela, recostado em almofadas no sofá da sala. E assim fui crescendo, acompanhando a programação televisiva se deteriorando. Talvez seja nostalgia mas achava que antes a TV era bem melhor( pelo menos os desenhos animados eram bem melhores).
Minha esposa notava que eu chegava em casa e automaticamente ligava a televisão. Às vezes deixava ligada só pelo falatório dentro de casa. Minha casa anterior tinha antena parabólica então eu assistia a Cultura, TV Escola e Futura. Gostava porque era onde encontrava programas legais para minha filha e não tinham publicidade infantil, muito perigosa para crianças.
Depois mudei de casa e, apertado de grana, improvisei uma anteninha interna. Pegou super mal, com muito chuvisqueiro e tendo que mexer na antena, regulando tudo a cada novo canal. E mesmo assim, imagem ruim. Pior, imagem boa só da Globo...
Dai pensei "deixa assim, quando melhorar as condições financeiras boto uma TV por assinatura".
Fui me aborrecendo com a TV, cada vez ligava menos. E agora nem ligo mais.
E descobri mil prazeres, alguns novos, outros esquecidos. Olhar para o céu, conversar com as pessoas, sair para caminhadas noturnas, folhear revistas, caprichar na janta, ouvir música...
Também fiquei livre de um bocado de negatividade. Nada de refeições com o Jornal Nacional ao fundo, descrevendo tragédias e colocando medo como tempero da comida. Sons de grilo lá fora, vento nas árvores, o cachorro do vizinho latindo, os sons reais que eu não percebia. Noites de sono mais tranquilas e a percepção de que o mundo não é o que passa pela TV. Aquilo é só uma versão de mal gosto de um mundo muito bonito.
Agradeço a minha anteninha que não funciona. Graças a ela, minhas horas em casa ganharam qualidade e diversidade de experiências. Por enquanto nem penso mais na TV por assinatura. Encontrei boas coisas para curtir e sem ter que pagar mensalidade.
Experimente você também.
quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011
Uma semana sem sacolas plásticas
Esta semana decidi não levar sacolas plásticas para casa. Apesar de estar consciente do impacto que as tais sacolinhas causam no meio ambiente o que mais me motivou foi encontrar o blog De Verde Casa da espertissima Juliana Valentini. Tão esperta que foi ela que inventou aquele origami de jornal para substituir a sacolinha no cesto de papel higiênico, que acabou rodando pela web afora.
Dai vendo os exemplos da Juliana acabei criando vergonha na cara e partindo para a ação. Catei duas sacolas de pano e deixei estrategicamente em cima do banco do carro, para não esquecer. Fui ao super temendo que eles quisessem empacotar minhas sacolas no guarda-volumes. Mas foi tranquilo, joguei as sacolas no carrinho e fui as compras. Na hora de passar pelo caixa a moça automaticamente pegou as plásticas e eu entreguei as de pano. Beleza!
E fui olhando para os lados, percebendo a quantidade absurda de sacolas que as pessoas iam carregando. Não encontrei um parceiro de sacola de pano.
No segundo dia, esqueci as sacolas. Mas no Bourbon da Ipiranga eles deixam umas caixas de papelão para quem quer optar pelo reaproveitamento das embalagens. Foi o que fiz. E ainda aproveitei a caixa para colocar lixo seco em casa.
Fui percebendo meu habito pela sacolinha em vários momentos e fazendo a desprogramação do meu cérebro. Colhi umas pimentas para levar para o dono do restaurante onde almoço (ele faz um molho ótimo). Quando vi estava procurando uma sacola para o transporte. Cai na real e coloquei tudo na de pano. Ele ficou feliz com o presente, porém me devolveu a sacola, cuidadosamente dobrada dentro de um saquinho de plástico transparente. Fiquei meio sem jeito e,sem saber o que fazer, aceitei assim mesmo, pensando em maneiras de reaproveitar aquela embalagem. Vou usar para guardar alguma coisa na geladeira, sei lá.
Ontem preparei um substrato para minha mãe plantar violetas. Tudo pronto e minha mente ansiava por uma sacola novamente. Num acesso de lucidez e insistência coloquei tudo numa bacia dentro do carro. Certo.
Hojé é quinta-feira. Nenhuma sacola nova em casa até o momento.
O melhor de tudo é que muda o olhar e percebo meus automatismos com as abundantes e disponíveis sacolas. E noto claramente os lixos desnecessários que vamos produzindo sem pensar. Está servindo para perceber e trabalhar estas marcas mentais e todos este Karmas.
Afinal, cuidar do planeta é uma constante prática de mente atenta.
Que todos possam se beneficiar e que as sacolas de pano sejam vitoriosas.
sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011
a colheita dos tomates
Comecei a colher os tomates cerejas, com suas cores vibrantes e sabor adocicado.
Estão bem produtivos, cuidei deles com dedicação. Pena foi o ataque de uns percevejos chupões que mataram alguns pés. Mesmo assim, vai dar para uma salada saudável e, melhor, sem venenos.
sexta-feira, 21 de janeiro de 2011
trabalho do dia
voltei da horta, dos trabalhos diários.
gentilmente cobri o solo com palha, entre pequenos feijões.
olhei atentamente os tomates, pude sorrir para eles,
briguei com um percevejo que os sugava.
irriguei as sementes que enterrei, girassol mexicano, zinias e feijões de vagem.
e, por instantes, acompanhei o voar das borboletas.
gentilmente cobri o solo com palha, entre pequenos feijões.
olhei atentamente os tomates, pude sorrir para eles,
briguei com um percevejo que os sugava.
irriguei as sementes que enterrei, girassol mexicano, zinias e feijões de vagem.
e, por instantes, acompanhei o voar das borboletas.
quinta-feira, 13 de janeiro de 2011
Girassol
Depois das férias encontrei este presente no canteiro. Aquela pequena semente que enterrei trouxe esta flor.
Zinias
As zinias são flores coloridas e que atraem muitas borboletas. Trazem alegria e movimento para a horta. São fáceis de cultivar e pouco exigente. Podem ser semeadas direto no canteiro, na primavera e verão. Depois da floração, pode-se coletar as sementes para o próximo ano.
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